Pelo menos quatro pessoas, incluindo um pai, morreram nos últimos meses ao seguir uma nova e mortal tendência do TikTok, de acordo com as autoridades do Alabama. Os aventureiros em busca de emoção pulavam ou faziam acrobacias nas costas de lanchas em alta velocidade, apenas para quebrarem seus pescoços na esteira e se afogarem, segundo o capitão Jim Dennis, do Childersburg Rescue Squad.

“Nós tivemos quatro afogamentos nos últimos seis meses que poderiam ter sido facilmente evitados. Eles estavam participando de um desafio do TikTok. É quando você entra em uma lancha em alta velocidade, pula do lado da embarcação, sem mergulhar, você pula de pé e apenas se inclina na água”, disse Dennis à WBMA.

+ GO: rampa desaba e deixa cerca de 25 pessoas feridas em festival de rap

+ Britânico morre após cair 50 metros até a morte na montanha mais alta da França

A tendência, chamada de “boat jumping” (pular da lancha), tem sido um problema para os socorristas nos últimos dois anos, disse o capitão, mas ganhou força especialmente desde o início do ano. A primeira vítima morreu em fevereiro após cair no rio Coosa enquanto sua esposa e filhos assistiam de dentro do barco.

“Infelizmente, ela gravou a morte dele”, disse Dennis. Apesar do trágico desfecho, outras três pessoas ignoraram os avisos dos socorristas e tiveram o mesmo destino.

Uma busca no TikTok pela hashtag “#boatjumping” ou qualquer variação das palavras revela uma sequência de pessoas filmando suas possíveis experiências próximas ao que o capitão chamou de “morte instantânea”. “Acredito que as pessoas, quando estão sendo filmadas, são mais propensas a fazer algo estúpido porque querem se exibir para seus amigos nas redes sociais”, disse Dennis à ABC 7.

A alta velocidade da lancha combinada com a água parada cria uma plataforma de pouso perigosa que se assemelha a concreto. Se alguém que pula de uma lancha em movimento não proteger o pescoço e a cabeça, poderá ficar permanentemente paralisado ou, mais provavelmente, sofrer uma morte instantânea.

Dennis está pedindo aos proprietários de embarcações que evitem essa tendência mortal. “Não façam isso”, ele disse. “Não vale a pena arriscar suas vidas.”