A cantora Anitta fez uma aplaudida apresentação durante a final da UEFA Champions League, no estádio Olímpico Ataturk, em Istambul, na Turquia. O show foi realizado antes do início do maior campeonato de de clubes do planeta e dividiu o palco com o cantor nigeriano Burna Boy, no duelo entre Manchester City e Inter de Milão.

Não é a primeira vez que a cantora se apresenta em um evento esportivo, anteriormente, Anitta se apresentou nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, juntamente, com renomados artistas como Caetano Veloso e Gilberto Gil. Em 2019, a artista se apresentou na final da Copa da América, da Taça Libertadores da América e da Copa Sul-Americana, em Lima, no Peru. Segundo o produtor audiovisual, Davi Muniz, a importância da apresentação para a carreira de musa, em como uma apresentação ajuda no seu posicionamento na Europa.

“Segundo prospecções, a final da Champions League tem a possibilidade de atingir 1 bilhão de pessoas, a apresentação da brasileira é um salto gigante na sua carreira internacional. Vale frisar que a cantora tem trabalhado nos últimos anos para se firmar em diversos países e, hoje, seu nome está na lista dos artistas mais ouvidos nos Estados Unidos, México e países latino americanos. Após a última apresentação, Anitta mira o mercado da música na Europa. Não apenas para fãs, mas a apresentação ajuda a Anitta em futuras negociações comerciais em outros continentes”, explica o produtor.

Davi Muniz / Crédito: Arquivo Pessoal

Desde 2016, o show da final é patrocinado pela marca de bebidas gaseificadas PEPSI, que convida artistas internacionais para realizar o espetáculo. Nomes consagrados como Selena Gomez, Alicia Keys, Imagine Dragons e Dualipa já passaram pelo palco. O diferencial é que a cantora foi a primeira brasileira e a sul-americana a se apresentar na emblemática decisão.

O produtor revela que é de interesse da própria organização da Champions ter uma sul-americana na apresentação. “A Champions League, por sua vez, enxergou na Anitta a possibilidade de internacionalização da marca e a aproximação do público sul-americano e brasileiro, grande consumidor de esporte. Apesar disso, a organização quer furar a bolha, trazer também aqueles que não são muito ligados no esporte, mas que vão sintonizar a transmissão para ver a brasileira brilhar. É muito parecida com a estratégia do Super Bowl, que atrai apaixonados pelo esporte e também apaixonados por música. Mais pessoas assistindo, por qualquer motivo, é mais audiência e maior valor para a marca e para anunciantes”, finaliza Muniz.